Kevilly Do Carmo Reis
Arquitetura e Urbanismo
Conceito Dos belos
Primeiro conceito de belo:
Meu primeiro conceito de belo foi baseado nas coisas que os olhos podem ver ...
Uma forma de comunicação de ver o mundo e de se auto se interpretar se ...
OS OLHOS SÃO A JANELA DA ALMA E O ESPELHO DO MUNDO. (Leonardo da Vinci)
Os meus olhos veem as mesmas imagens que seus olhos veem? As árvores de que tanto gosto, cuja beleza tanto aprecio, comovem-no tanto quanto a mim? Quando tenho a oportunidade de observar a lua (principalmente a lua cheia) por entre os galhos e as folhas de uma frondosíssima árvore, sinto que me aproximo de algo divino. O contraste proporcionado entre a claridade da lua e das nuvens e a escuridade das folhas e dos galhos me deixa embevecido como num transe, em que me parece estar em sintonia com algo transcendente.
Para Fernando Pessoa, por meio de seu heterônimo Alberto Caeiro, o luar através dos altos ramos nada mais é do que o luar através dos altos ramos.
Era assim que sua alma, seu espírito, via o luar através dos altos ramos: apenas a existência física de uma imagem. Ele era um poeta existencialista, e o existencialismo, teoria filosófica do início do séc. XX, se caracterizou pela realidade concreta; o que importava a um existencialista era o que se via, como se o que se vê existisse exatamente como se o vê. Não o é, porém.
Discordo, portanto, de Fernando Pessoa, apesar de ser leitor contumaz de seus poemas e o julgar um dos melhores poetas de todos os tempos.



"Fotografar é recortar um determinado espaço em uma específica fração de tempo. Os grandes fotógrafos são aqueles que conseguem ultrapassar essas limitações, fazendo com que essa determinada imagem transcenda molduras e retenha o tempo em seu momento mais preciso." (desconheço o autor)
Segundo Conceito de Belo:
Meu segundo conceito de belo foi mais critico de certa forma ele representa aquilo que os olhos não podem ver.. Pois as imagens esta alem da visão e uma forma de demostra conforto sensação pensamento distorção da realidade
VER É PERCEBER COM A ALMA.
Ver não é simplesmente ver; não é simplesmente perceber com os olhos. Ver é perceber com a alma, com o espírito; é deixar-se envolver-se; é deixar-se cativar. Muitos são os que olham e nada veem, pois não se emocionam com o que as imagens representam. Veem fria e racionalmente. Não sabem, talvez, que é possível mudar a maneira de enxergar o que o mundo nos proporciona. Ou sabem, mas não se interessam por isso; estão tão acostumados com a frieza de seu próprio olhar perante as imagens que se lhes apresentam, que se negam a ver a beleza nelas contida.
Pode-se treinar o olhar, pois nunca uma mesma imagem representa a mesma sensação. Cada olhar é um fenômeno diferente do outro, mesmo que se olhe para o mesmo objeto no mesmo lugar, repetidamente. É mais ou menos como a teoria de Heráclito de Éfeso, um filósofo pré-socrático, considerado o pai da dialética, que dizia que ninguém entra duas vezes no mesmo rio, pois nem a pessoa é a mesma que havia entrado no rio anteriormente, nem o rio é o mesmo de quando ela havia entrado nele. Tanto um quanto o outro se modificaram com o tempo.



"Fotografar é imortalizar um momento único, ao qual não se poderá mais voltar, senão através daquele registro. Nada mais que um simples clique, um momento, um único e eterno registro." (desconheço o autor)
Referencia: