Kevilly Do Carmo Reis
Arquitetura e Urbanismo
Arte contemporânea Museu de Inhotim.
The Murder of Crows
The murder of crows e uma obra na qual a autora Janet Cardiff e seu marido George Bures Miller queria incorpora uma realidade insureal, em forma de uma fantasia. Há onde foi colocada cerca de 98 caixas de som são montadas sobre pedestais, cadeiras e paredes, e distribuídas à maneira de uma orquestra, convidando o visitante a acomodar-se em assentos dispostos no centro do espaço.
Dessa forma as caixas emanam diversos sons, que leva o visitante a distorcer a realidade e entra em um mundo de fantasia ao tentar decifrar cada son emitido pelas caixas de sons e megafones.
Mais ao mesmo tempo se você prestar atenção em todos os sons emitidos pelas caixas, e procura entender pela voz da razão ouvira o som apocalipse.
Ha também relatos que a autora queria descrever com essa obra três sonhos aterrorizantes que ela teve, e queria passar essa visão a pessoas que visita sem sua obra
Quem é o artista:
Janet Cardiff
Janet Cardiff é uma artista canadense, que trabalha com instalações sonoras, e especialmente com uma forma que ela chama de caminhadas sonoras (audio walks).
Janet nasceu em 1957 em Ontario, Canadá e cresceu em uma pequena fazenda perto de uma pequena vila. Em 1980 ela conseguiu seu bacharelado em artes, pela Queens University, Kingston, Ontario. Em 1983 ela conseguiu seu mestrado em administração de empresas, e enquanto estudava na University Of Alberta, Edmonton, conheceu George Bures Miller, que hoje é marido e colaborador em suas artes.
O treinamento de Janet foi em fotografia e gravuras, e seus trabalhos iniciais foram serigrafias em larga escala (Serigrafia ou silk-screen é um processo de impressão no qual a tinta é vazada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de uma tela preparada.)
A sua primeira colaboração com George foi em 1983, em um filme "Super-8" chamado "The Guardian Angel", depois dessa experiência, Janet começou a incluir elementos de narração sequenciada, experimentos com sons e movimentos.
Os seus trabalhos mais conhecidos são as suas "caminhadas sonoras".
O seu primeiro grande trabalho baseado em gravações sonoras foi chamado de "The Whispering Room", um trabalho mínimo que consistia de um espaço escuro com 16 pequenas caixas de som, que emitiam vozes de personagens individuais. Vídeos em camera lenta eram reproduzidos também, à medida que o espectador caminhava sobre o designado espaço.
No seu mais recente trabalho "Alter Bahnhof Video Walk", os participantes pegam um Ipod e fones de ouvido emprestados e assistem ao vídeo. O participante então se encontra em um "mundo alternativo" onde a ficção e a realidade se unem de uma maneira brilhante, chamada de "cinema físico".
Enquanto o espectador tenta alinhar todos os acontecimentos do local no Ipod, ele sente a presença dos acontecimentos profundamente, pelo fato de estar no exato local onde tudo foi filmado.
Outro grande e importante trabalho seu foi o "Dark Pool", sua primeira colaboração com George Bures Miller.
Quando o espectador entrava na sala, ele se deparava com um "reino de animação suspendida", uma elaborada composição de móveis, tapetes, livros, pratos vazios e uma parafernália mecânica. Ao se movimentar pela sala, componentes acústicos do trabalho são acionados, então o silêncio do espaço é quebrado por partes de músicas, ecos da história e fragmentos de diálogos.
A sua obra "The murder of crows" (revoada dos corvos), consiste em 98 caixas de som montadas sobre pedestais, cadeiras e paredes.
O nome da obra se baseia no fato de que quando um corvo morre, as vezes, vários outros corvos rondam o local e "cantam" por mais de 24 horas, formando assim uma espécie de "funeral de corvo".
Outro tema central da peça é a pintura de Goya "Sleep of Reason Brings False Monsters", onde um homem está dormindo, cobrindo sua cabeça com os braços.
Morcegos e corujas voam ameaçadoramente sobre sua cabeça, enquanto uma lince está deitada atrás de seus pés em alerta.
No centro da instalação, há um elemento físico que remete à pintura de Goya, uma pequena mesa com um megafone ao lado.
Os sons emitidos pelas caixas, representam as corujas e morcegos da pintura, que "cercam" o homem que dorme.
A voz de Janet, assim como o "sonhador de Goya" são impedidos de escapar de seus sonhos apocalípticos.
A estrutura da peça tenta refletir às ilógicas, pórem conexas justaposições que as pessoas experienciam no mundo dos sonhos.
A obra em áudio emana das caixas de som e é composta por cantigas de ninar, marchas, textos e composições musicais, além de efeitos incidentais e 3 de seus horríveis sonhos, narrados pela vóz de Janet.
Um som dá sequência ao outro, evocando uma narrativa onírica de assustadora e desconcertante imediatez.
Conceito sobre arte contemporânea:
De certa forma a viajem a Inhotem me abriu os olhos ainda mais, pois a arte contemporânea nasceu com olhos apontados sobre o alem, um olhar questionador, amante da polemica.
De diferentes formas às vezes pela visão outras vezes através de sons imagens e outras através do raciocínio. O fato e que uma arte contemporânea não tem padrão não segui um ritmo te pensar, pois a diversa forma e caminhos discussões para entender a obra.
Mais acima te tudo vi que elas acompanham uma realidade que muito das vezes são comuns, uma forma de iluminação e uma tentativa de representar um espaço favorável aos expectadores que irão visualizar suas obras.